segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Oração para atrair sorte e prosperidade no trabalho


Esta oração deverá ser usada para ter êxito nos Negócios, para atrair a sorte e a prosperidade no trabalho.
Ó, Theos! Meu Deus!
Fazei brilhar a Glória de Vosso Nome e salvai-me.
Hagios, o Theos, Deus Santo, abri meu espírito!
Pan, o Theos, Deus Universal,
Que eu jamais me perca!
Banho, Flor, Esperança, Lança,
Espírito, Porta, Pedra, Rochedo:
Que aqueles que me ultrajam
Sintam o efeito de vossa Justiça.
Ó, Senhor, purificai-me por vossa Graça.
Apagai em mim as más influencias
E levai-me ao Caminho do Bem.
Vós que Reinais por todos os séculos.
Amém!

domingo, 30 de outubro de 2011

Jesus, venha em meu auxílio...

Meu Senhor Jesus, venho a ti, eis me aqui de coração aberto, te agradecer, te louvar, te bendizer, e te pedir perdão, Senhor, me fortaleça na fé, e me ajude a ter sabedoria e mais força para superar as minhas fraquezas e fragilidades, q ainda são muitas...
Preciso de ajuda em todos os níveis da minha vida, mas eu só quero e só posso contar c o Senhor, pois sabes do q eu mais preciso.
Jesus, quero q sejas o meu pastor, pois, sou tua ovelha, te amo, preciso de ti, estou em ti, e estais em mim, q a tua sabedoria e a tua paz, esteja sempre comigo, nos momentos de aflição e necessidades...
Peço tb a minha Mãe Santíssima q interceda por mim e por minha família, para q possamos ser sempre abençoados e protegidos de todos os perigos, assim seja...
Me prepara, Mãe de mente, corpo e alma para receber o meu amor, e viver uma vida de amor, afeto, paz e harmonia, juntamente com a minha família...
Agradeço de coração á Jesus, á minha Mãe Maria Santíssíma e ao Espirito Santo, para q sempre habite em mim, em todos q moram comigo, e em todos q nos visitarem, assim seja....

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Flores...
Para enfeitar o mundo;
para alegrar o dia;
com suas cores e texturas;
delicadeza e perfeição;
aromas...
Flores!!!

Poesia sobre lágrimas





LÁGRIMAS

O céu está mais longe que antes.
A tristeza e a dor são constantes.
A falta que um sorrisso faz.
Caminhar sem olhar pra trás.
Esse sou eu, mais forte que antes.
Com o coração partido, volto sem esperanças.
O inferno eu já conheci.
Nada vai ser pior pra mim.
Do abismo que eu caí.
A dor me deu forças pra subir.
Quantas vezes você chorou.
A tua lágrima me acordou.
A poesia me resuscitou.
O anjo voltou...
ANJO TRISTE


Conteúdo do site de poesias


Reflexão sobre as lágrimas



Lágrimas

O Que são lágrimas?
Podemos chorar de tristeza, mas, podemos tb chorar de alegria.

Quando a emoção flui, e se derrama pelos olhos, os olhos q são a janela da alma;

Eu já chorei muito, chorei de alegria, chorei por medo, por dor, e chorei até sem nem saber o porquê do choro...

Chore sempre q precisar, deixe se aliviar pelas lágrimas, elas não fazem mal, e sim nos ajudam 
a derramar as nossas emoções, sejam elas boas ou más, não reprima nada no seu emocional, renove-se hj e sempre, faça sempre uma faxina dos sentimentos, trocando os negativos, pelos sentimentos positivos, assim vc vai conseguir ser muito mais feliz consigo mesmo.

Assim, como nós limpamos a nossa casa, e tudo o q nela está, tb temos q limpar a nossa mente, aliviar a nossa dor, e trocar pela esperança, de q dias melhores virão, tenha fé, sempre...

Nunca desista, do amor e nem de ser feliz...
A Felicidade está em ti, está em Deus, e Deus habita em nós...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O medo de se relacionar após uma desilusão amorosa


Preste atenção às histórias e evite que seu romance termine num grande trauma, com difícil recuperação



Entre o amor e a decepção, a desilusão amorosa é tema das mais variadas publicações literárias, filmes e músicas. O que para alguns é alimento para a criação, para outros é motivo de desacreditar na possibilidade de se relacionar com outras pessoas ou de se permitir viver um amor.
Após o fim de uma relação, é natural que a mulher se sinta desestimulada a começar uma nova história. Porém, alguns sinais que fazemos questão de não ver podem estar evidentes logo no início do relacionamento.
Para a psicóloga Luana Ferreira da Silva, a orientação é buscar observar as atitudes que prejudicaram o romance para evitá-los. Não basta se lamentar, mas sim transformar os erros cometidos e os fracassos em aprendizado.
A arte imita a vida
A história da estudante de letras Daniela Bastos Scherbaum, de 24 anos, até parece uma das obras literárias que ela mais aprecia. Assim como no romance Lolita, do escritor russo Vladimir Nabokov, ela viveu um grande amor na adolescência que durou dez anos.
Aos 13 anos, Daniela conheceu Pedro e logo se apaixonou pela figura do professor de inglês e estudante de filosofia. Ele era nove anos mais velho e eu descobri que ele era casado, logo nas primeiras semanas de relacionamento, conta.
Com o tempo, o envolvimento aumentava e as mentiras também. Depois de dois anos, a mulher de Pedro engravidou e Daniela decidiu se separar dele a pedido de sua família, que sempre foi contra o relacionamento.
A dor e a perda da ilusão deste amor fizeram com que Daniela emagrecesse seis quilos em uma semana. Após dois anos, voltaram a se ver, mas logo ela descobriu que estava sendo traída e que o novo relacionamento de Pedro envolvia mentiras, abortos e violência.
Após contabilizar dez anos entre idas e vindas, a jovem passou a perceber a postura egoísta do companheiro e o quanto ela se anulava diante dele. "Procurei acompanhamento psicológico, pois sentia que havia perdido parte de minha vida, passei a acreditar que aquele sentimento bonito que faz bem às pessoas só me destruiu", lamenta Daniela.
Já quem assistiu ao filme "Os Amores de Picasso", e se identificou, sabe muito bem o que a perda de identidade pode trazer para a vida de uma mulher. Ariane Almeida, 24 anos, publicitária, conta que ela passou a gostar de comida japonesa, artes marciais e futebol para poder acompanhar e agradar ao namorado.
No início, eu até achei as novidades proporcionadas pelo meu amor eram uma forma de eu ampliar meus conhecimentos. Depois, observando as comunidades no orkut das ex-namoradas dele, vi que elas gostavam da mesma coisa que eu passei a gostar.
Depois de um ano, como o rapaz sempre fazia com outras mulheres, ele terminou com Ariane, alegando que precisava de um tempo, e logo se envolveu com outra menina que, não demorou muito, passou a gostar das mesmas coisas que ele impunha.
O resultado foi que fui trocada pela novidade, uma vez que não tinha vontade própria e fazia tudo ao modo dele, conta Ariane, que optou por ficar solteira, pois diz ter dificuldade de confiar novamente nos homens.
 A desilusão amorosa não é culpa apenas de uma das partes. A forma com que a pessoa se posiciona vai garantir que ela não continue presa ao passado", explica a psicóloga Luana.

Conteúdo do site: delas.ig.com.br

"Dependência química é doença do cérebro"


Especialista afirma que doente não deve ser tratado como mau-caráter e sim receber tratamento contínuo


Atualmente nos Estados Unidos, existem 22,3 milhões de dependentes ou usuários de drogas ilícitas ou álcool e o número de indivíduos que recebem tratamento para livrar-se do vício não chega a 20%.
No Brasil, o crack é uma das drogas que vem causando mais alarde ultimamente e desde 2009 vem aumentando o número de usuários em cidades como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Há saída para este problema?

Foto: DivulgaçãoAmpliar
Volkow: recaída do dependente é similar a de outras doenças crônicas
Em recente visita a São Paulo, a mexicana radicada nos Estados Unidos Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos Estados Unidos (NIDA), falou de seus estudos sobre o abuso de substâncias químicas defendendo que a dependência química é uma doença crônica que afeta o cérebro e deve ser tratada como tal.
Segundo a neurocientista, assim como a hipertensão, o vício é uma doença crônica que exige cuidados contínuos. “As taxas de recaídas de dependentes químicos são similares a outras doenças crônicas, como diabetes do tipo 1, hipertensão e asma, que também são caracterizadas por um grande número de recaídas pós-tratamento”, explica a pesquisadora, considerada pela revista “Time” uma das “100 pessoas mais influentes do mundo”.
Se nos EUA o tratamento do problema é feito por meio de grupos de ajuda em centros de recuperação, deste lado do Equador os programas são escassos. De acordo com Ronaldo Laranjeira, médico psiquiatra e coordenador da UNIAD (Unidade de Pesquisa em Álcool e drogas da Unifesp), o sistema público não oferece um programa que ajude o paciente por um período de meses ou anos.
“Nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), cada profissional trata seu paciente como bem entender, mas é um trabalho que precisa de uma busca ativa e o sistema público não tem essa cultura de procurar mais trabalho”, afirma o especialista. Em contrapartida, Laranjeira indica os grupos de ajuda como principais portas para a recuperação e para o apoio familiar.
Segundo Laranjeira, mesmo que a família de um dependente não seja responsável pelo uso que ele faz da substância, a colaboração dela para ajudar no tratamento é de extrema importância. “O usuário sem a família terá uma dificuldade muito maior para se recuperar”, afirma. No entanto, é difícil lidar com uma doença complexa como a dependência química e, se a família também não obtiver apoio, também pode chegar a uma exaustão emocional, física e financeira.
Mecanismo da dependência
De acordo com a especialista norte-americana, o uso repetitivo de substâncias químicas diminui a habilidade de controle do indivíduo. As drogas afetam uma área cerebral chamada córtex orbitofrontal, responsável pelas decisões que tomamos, fazendo com que ela não funcione como deveria. “Os dependentes acabam perdendo o livre-arbítrio para dizer não”, explica Volkow. Como exemplo, ela cita pacientes que têm a mesma área do cérebro afetada, mas por culpa de outro problema, como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Para medir os riscos do uso de substâncias químicas pela primeira vez, a especialista ressalta a idade como um fator indispensável. Segundo Volkow, a infância e a adolescência caracterizam a época mais propícia para desenvolvimento do vício. “Durante este período, o cérebro ainda é muito ‘plástico’: possibilita que você aprenda mais rapidamente, mas que se torne dependente químico mais rapidamente também”.
Entretanto, não é apenas a “plasticidade” do cérebro que colabora para o desenvolvimento do vício. A neurocientista afirma que fatores genéticos e ambientais também influenciam. E bastante. “O uso frequente de drogas afeta o cérebro e ocasiona o vício, mas quanto maior a predisposição genética e o número de eventos estressores na adolescência, maior é a possibilidade dele existir”, explica.
Conteúdo do site: delas.ig.com.br

sábado, 22 de outubro de 2011

Oração do perdão

Oração do perdão

Pai, quando eu for chamado para junto de Ti, quero partir com o coração aliviado de qualquer sentimento menor que possa reter-me ao vale de lágrimas onde me encontro hoje.

Ah, Meu Deus, que nada do que já vivi e ainda vivo seja obstáculo à minha felicidade amanhã!...

Quando eu me for, quero alçar vôo como fazem as aves que planam livres por sobre as misérias humanas, e que não pousam no chão senão para buscar o alimento que as mantém fortes nas alturas!...

Quando meus olhos se cerrarem à ilusão da carne, é de minha vontade que eu me distancie do mundo com a leveza das almas experimentadas na forja das provas árduas, sem que o peso dos sentimentos menores impeça meu anseio de libertação!

Desejo, Pai, libertar-me, sendo fiel à Tua lei de amor e de perdão!

Eu compreendo que a Terra é a escola onde Tu nos prepara para a angelitude!...

Eu compreendo que o sofrimento é a lição que nos faz avançar para a glória ou estacionar na senda de novas e mais dolorosas provas!...

Eu compreendo que tudo é seleção: os laços, a estrada, os acontecimentos...

De minha atitudes colherei bem ou mal; com minhas decisões talharei o que serei amanhã.

Alegrias infinitas ou sofrimentos sem conta nascem unicamente de meus atos, a revelia do que os outros me fazem ou deixam de fazer...

Por isso, Pai, conduz meu pensamento de tal sorte que, quando chegar minha hora, nada do que vivi possa retardar-me o passo ou prender-me outra vez ao sombrio grilhão da dor.

De todos os momentos experimentados, que eu carregue comigo apenas aqueles que me proporcionaram coisas úteis e felizes.

Que os infortúnios e mágoas do passado não sejam mais peso em meu coração, a impedir a realização dos mais ardentes anseios de felicidade e sublimação!...

As lágrimas que me fizeram verter - eu perdôo.
As dores e as decepções - eu perdôo.
As traições e mentiras - eu perdôo.
As calúnias e as intrigas - eu perdôo.
O ódio e a perseguição - eu perdôo.
Os golpes que me feriram - eu perdôo.
Os sonhos destruídos - eu perdôo.
As esperanças mortas - eu perdôo.
O desamor e a antipatia - eu perdôo.
A indiferença e a má vontade - eu perdôo.
A desconsideração dos amados - eu perdôo.
A cólera e os maus tratos - eu perdôo.
A negligência e o esquecimento - eu perdôo.
O mundo, com todo o seu mal - eu perdôo.

A partir de hoje proponho-me a perdoar porque a felicidade real é aquela que nasce do esquecimento de todas as faltas!...

No lugar da mágoa e do ressentimento, coloco a compreensão e o entendimento; no lugar da revolta, coloco a fé na Tua Sabedoria e Justiça; no lugar da dor, coloco o esquecimento de mim mesmo; no lugar do pranto coloco a certeza do riso e da esperança porvindoura; no lugar do desejo de vingança, coloco a imagem do Cordeiro imolado e o mais sublime dos perdões...

Só assim, Pai, se um dia eu tiver que retornar à carne, poderei me levantar forte e determinado sobre os meus pés e não obstante todos os sofrimentos que experimentar, serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor, de doar mesmo que despossuído de tudo, de fazer feliz aos que me rodearem, de honrar qualquer tarefa que me concederes, de trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos impedimentos, de estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono, de secar lágrimas ainda que aos prantos, de acreditar mesmo que desacreditado, e de transformar tudo em volta pela força de minha vontade, porque só o perdão rasga os véus sombrios do ressentimento e da revolta, frutos infelizes do egoísmo e do orgulho, libertando meu coração no rumo do bem e da paz, do amor verdadeiro e da felicidade eterna!

Assim seja!

Conteúdo do site www.espiritananet.blogspot.com.br


Oração de perdão



Oração de perdão
....(nome da pessoa para quem você ora),
eu te perdôo e você me perdoa também,
 pois somos uma só vida de Deus.
Eu te amo e você me ama também,
pois somos uma só vida de Deus.
Eu te agradeço e você me agradece também
Muito obrigado(a), muito obrigado(a).
....Já não existe mais nenhum
ressentimento entre nós.
Oro sinceramente pela tua felicidade.
Que você seja cada vez mais feliz.
 
Deus lhe perdoa,
portanto eu também o(a) perdôo.

Já perdoei a todas as pessoas e acolho
a todas elas com o Amor de Deus.
Da mesma forma, Deus me perdoa os erros
e me acolhe com Seu imenso amor.
 
 
Amém
 
         


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Abandono


Abandono

Por Gisele Martins Neis

Depois de algum tempo sem escrever, volto com força e vontade para convidá-los novamente à reflexão.
Sou louca por bichos, e isso não é nenhuma novidade. Desta forma com meus textos, tento expressar meu mais puro sentimento em defesa e amor por estes seres tão puros, e que nada mais são senão anjos enviados à terra para nos ensinar. Ensinar sobre o amor incondicional, sobre a amizade sem interesses, sobre o perdão, lealdade, confiança, equilíbrio, coragem… São tantas coisas que os animais com sua simplicidade nos passam, que o mundo estaria em perfeita harmonia caso a humanidade tivesse consciência disso.
DOG
O olhar de um animal abandonado é tão profundo, que se conseguíssemos ouvir a voz do seu coração, escutaríamos um único pedido, somente o de carinho.  A dor do desprezo é igual tanto para eles quanto para nós. Eles não sentem menos do que a gente só porque são bichos. Os sentimentos são iguais. A tristeza é tão grande que muitos morrem porque não conseguem comer enquanto seu dono, no caso para eles, seu melhor amigo não voltar.
E cada dia mais e mais animais são descartados nas ruas como objetos.
BONIFÁCIO

Quando falo em abandono não estou me referindo somente aos animais que são diariamente jogados a mercê do destino, falo também de outras formas de abandono. Muitas vezes não nos damos conta, mas estamos abandonando muitas coisas. Ignorar um fato, por exemplo, é também uma forma de abandonar. Preferimos não tomar conhecimento. É mais fácil deixar o caso para lá e esperar que alguém resolva. Mas também não estamos muito preocupados se alguém resolveu ou não, apenas ficamos indignados e sensibilizados quando escutamos ou lemos matérias sobre violência, desmatamentos, impunidades, abusos e por ai a fora. Mostramos até nossa revolta por atos maldosos, mas o que fazemos para mudar isso? Nada. Simplesmente abandonamos. É mais fácil passar o problema a diante e deixar que outra pessoa resolva, ao invés de tomar partido e lutar para mudar alguma coisa.
O trabalho exaustivo, o corre-corre de todo dia, nos faz abandonar também as pessoas que amamos. Esquecemos da atenção, do sorriso, do abraço, de uma palavra de conforto, do carinho porque sempre temos muita pressa.
Abandonamos nosso corpo, e só ouvimos quando ele grita de dor. Ai é mais fácil tomar um remédio para passar, ao invés de entender porque ele adoeceu.
Abandonamos nossos sonhos, porque não acreditamos mais na sua possibilidade.
CLARA
Abandonamos nossos valores, pois a ganância nos cega completamente.
Abandonamos nossas almas, pois nossa aparência vale mais que tudo.
Abandonamos nossos amores, pois lutar por ele já é tarefa vencida.

E assim vamos abandonando tudo…

Mas isso tem e deve mudar, e para que isso aconteça vamos começar prestando mais atenção na beleza de pequenas coisas. Aí vamos perceber que nesta jornada não estamos sozinhos, precisamos uns dos outros, do equilíbrio da natureza, dos animais, do planeta.  Precisamos entender esta conexão, e se almejamos um mundo melhor temos o dever de lutar por ele.
Abrace uma causa, seja solidário, participe, respeite, ame. Só assim a palavra abandono nunca terá vez.
ROOTS
Dedico o texto de hoje a todos os animais abandonados e em especial ao Roots, Gulliver, Clara, Dog, Kiko e Bonifácio.  São alguns dos muitos que estão em uma hospedagem à espera de algum anjo que possa adotá-los.

Caso alguém tenha interesse em ajudar, entre em contato comigo. Este ato já pode ser com certeza um começo de mudança.
Vc tb poderá acessar esse site pelo link: 

O custo da Alimentação sem Glúten no Brasil


inicio


Nesta reportagem publicamos na íntegra os resultados de uma extensa pesquisa, envolvendo centenas de produtos em diversas cidades, sobre os custos da alimentação sem glúten no Brasil.
Por Vera Paim e Cynthia Schuck.
O glúten – uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio - está presente na alimentação de milhões de pessoas no mundo todo, fazendo parte da composição de alimentos como massas, pães, biscoitos, bolos, tortas, pizzas, espessantes, molhos e temperos, de bebidas como a cerveja e o whisky, e até mesmo de medicamentos e cosméticos.
Além de fazer parte da composição de cultivos de ampla distribuição – como o trigo – a popularidade do glúten se deve também à sua alta elasticidade: devido à seu tamanho e estrutura, o glúten permite que os componentes de alimentos como massas, pães e bolos permaneçam coesos, sem esfarelar, mesmo durante o processo de fermentação das massas. A leveza e suavidade deste emaranhado elástico é gentil ao paladar, somando prazer à experiência gustativa.
Apesar de seu sucesso do ponto de vista de engenharia alimentar, para um parcela relevante e crescente da população a ingestão desta proteína, ainda que em quantidades muito pequenas, é extremamente prejudicial à saúde. São os portadores da doença celíaca, uma doença crônica caracterizada por uma reação auto-imune ao glúten e que até recentemente era tida como rara, mas que com a descoberta de novos testes diagnósticos e maior conscientização poderá em poucos anos se posicionar entre as doenças hereditárias mais frequentes da atualidade. Estima-se que a doença celíaca – a qual exige a eliminação total e permanente do glúten da dieta – afete quase 1% da população de diversos países. Em São Paulo, por exemplo, estima-se que no mínimo 1 a cada 214 pessoas sejam portadoras da doença . Se extrapolados para os demais estados, seriam quase 1 milhão de brasileiros portadores, muito mais do que a população de capitais inteiras no país!
O efeito prejudicial da ingestão de glúten também já foi associado à diversas outras condições médicas, incluindo o autismo, esclerose múltipla, doença de chron, síndrome do intestino irritável, diversos tipos de sensibilidade ao glúten, dentre outros. A soma da demanda por uma dieta sem glúten por portadores destas condições e adeptos ‘saudáveis’ da dieta sem glúten (sem necessidade médica estrita da dieta) têm assim resultado em uma explosão na busca e consumo de produtos sem glúten no mundo inteiro, incluindo o Brasil.
A figura abaixo exemplifica esta demanda crescente, mostrando o crescimento do volume de buscas pelo termo ‘gluten free’ (‘sem glúten’) realizadas no Google nos últimos 5 anos. O crescimento é exponencial, tendo praticamente triplicado neste período.
Pesquisa pelo Termos Sem Gluten
Figura 1. Crescimento no volume de buscas no Google, entre Janeiro de 2004 e Outubro de 2009, pelo termo ‘gluten free’. Os dados são padronizados pelo volume de buscas médio em Janeiro de 2004 (ou seja, já são corrigidos para o fato de que mais gente usa o Google e mais pesquisas no google são feitas atualmente). Assim, o valor 3 no eixo das coordenadas representa um volume de buscas 3 vezes maior que em janeiro de 2004. A linha pontilhada vermelha representa o crescimento exponencial das buscas (r2=0.93).
.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o mercado de produtos sem glúten cresceu a uma taxa média de 28% ao ano de 2004 a 2008, com um volume de vendas de US$1.6 bilhões em 2008, e projetado para US$2.6 bilhões em 2012 (Packaged Facts in the brand-new report, “The Gluten-Free Food and Beverage Market: Trends and Developments Worldwide, 2nd Edition).
No Brasil, a tendência também é de crescimento, com centenas de novos produtos, serviços e negócios voltados à este setor tendo surgido recentemente. Além disso, o aumento na taxa de diagnóstico da doença celíaca  e de outras condições nas quais a exclusão do glúten é praticada (como o autismo) deverão também contribuir para aumentar ainda mais a demanda no setor.
Apesar da busca crescente por tais produtos e da existência de uma parcela relevante da população que necessita destes produtos, ainda não existem dados sistemáticos sobre o custo da alimentação sem glúten no Brasil (e sua comparação com o custo da alimentação tradicional, com glúten). Também não são conhecidas possíveis diferenças geográficas, bem como o impacto econômico que a necessidade de adoção da dieta sem glúten impõe. A presente pesquisa tem portanto como objetivo fornecer tais dados através de um levantamento sistemático de preços em 5 capitais brasileiras.

Metodologia

A pesquisa de preços foi realizada em 5 capitais brasileiras, a saber: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Florianópolis, no período de Setembro e Outubro de 2009.
Os produtos incluídos na coleta de preços foram aqueles pertencentes à gêneros alimentícios contendo glúten e frequentemente presentes na alimentação do brasileiro, para os quais a substituição por similar sem glúten se faz necessária. Um total de 7 produtos principais foram identificados, conforme indicado na tabela 1.
Gêneros alimentícios incluídos na pesquisa de preços
  • Pão: Pesquisado o preço do Pão de Forma, para o qual substituto sem glúten é mais disponível
  • Farinha de trigo: A Farinha de trigo é comumente substituída por farinha de arroz, de milho, de mandioca, polvilho, fécula de batata e de mandioca, cujas proporções e quantidades são variáveis dependendo da refeição preparada. Para a farinha sem glúten, utilizamos uma média do preço destas farinhas.
  • Macarrão: Pesquisados o preço do spaghetti e fuzzili
  • Biscoito: Pesquisado o preço do biscoito doce simples (sem recheio) em ambos os casos (com e sem glúten)
  • Torrada: Pesquisado o preço da torrada simples
  • Bolo: Pesquisado o preço do bolo simples, doce, sem recheio ou cobertura, em ambos os casos (com e sem glúten)
  • Cereal matinal: Incluídos cereais do tipo granola
Em todos os casos, e para permitir a comparação de valores, todos os preços foram padronizados para preço por quilo (R$/Kg).

Amostragem

Para cada um dos 7 gêneros alimentícios listados na tabela 1 em cada uma das 2 categorias (com glúten e sem glúten), em cada uma das 5 capitais amostradas, foram pesquisadas um mínimo de 3 marcas, provenientes de no mínimo 2 locais distintos (embora, em média, 10 marcas foram pesquisadas para cada produto em cada categoria). Durante a realização da coleta de dados, foi possível notar que, com exceção da cidade de Florianópolis, a disponibilidade de produtos sem glúten em supermercados e hipermercados comuns ainda é limitada, predominando em lojas de produtos naturais, empórios ou lojas especializadas em produtos sem glúten.
Ressalta-se que os dados não serão divulgados individualmente, já que não é objetivo da pesquisa a comparação de preços entre estabelecimentos comerciais ou entre marcas de produtos.

Custo Mensal da Cesta Básica

Foi calculado o custo mensal da cesta básica substituindo-se os itens com glúten presentes na cesta (pão e farinha), por seu equivalente sem glúten. Para tal, foram utilizados os gêneros alimentícios e quantidades presentes na composição da cesta básica nacional, a saber:
Cesta Básica Nacional. Produtos e Quantidades (em Kg quando não indicado).
  • Pão: 6
  • Farinha (farinha de trigo nas regiões centro-oeste, sul e sudeste): 1.5
  • Feijão: 4.5
  • Arroz: 3
  • Batata: 6
  • Tomate: 9
  • Carne: 6.6
  • Leite: 7.5 l
  • Café: 600 g
  • Banana: 7.5 dz
  • Açúcar: 3
  • Óleo: 1080 ml
  • Manteiga: 750 g
O custo da cesta básica (incluindo os produtos com glúten) foi calculado como a média do custo da cesta básica nas capitais pesquisadas em Outubro de 2009 (dados provenientes do Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos). Para calcular o custo da cesta básica sem glúten em cada estado, substituiu-se o preço dos dois produtos com glúten (pão e farinha) pela média aritmética do preço de seu equivalente sem glúten no estado, considerando-se as quantidades estabelecidas acima

Validação dos Dados

Para determinar a representatividade de nossa amostra de preços, bem como a representatividade das diferenças de preços entre as capitais, comparou-se o preço da farinha de trigo obtido pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, Agosto/Setembro de 2009) nas 5 capitais com o preço da farinha de trigo na presente pesquisa nas mesmas 5 cidades. Adotou-se o preço da farinha como padrão de comparação, já que o tipo de pão pesquisado aqui (pão de forma) difere do pão pesquisado pelo Dieese (pãozinho francês, ou ‘pão de trigo’).
Em ambos os casos (Dieese e presente pesquisa), o Rio Grande do Sul foi o estado com menor preço/Kg (R$1.38/Kg e R$1.26/Kg, respectivamente). O preço médio (média das 5 capitais) da farinha de trigo pelo Dieese foi de R$1.85/Kg, enquanto o preço médio na pesquisa atual foi de R$2.02/Kg (diferença de 9.1%). Não houveram diferenças significativas entre as duas amostragens (teste-t para amostras pareadas: t4=-1.51, p=0.2).

Resultados

Foram amostrados um total de 443 produtos, pertencentes à 130 marcas, e provenientes de 17 locais (8 cadeias de supermercados e 9 lojas especializadas em produtos naturais e/ou sem glúten). Dentre os 7 gêneros alimentícios investigados, os produtos sem glúten foram mais caros em todos os casos, com diferenças de preço variando, em média, entre 57% (bolo) e 223% (pão).
Na Figura 2 é possível observar que as maiores diferenças de preço são observadas justamente para itens alimentares considerados mais básicos, como pão, farinha e macarrão. No geral, o consumidor paga em média 138% a mais pela aquisição de produtos sem glúten (considerando as 7 categorias conjuntamente).
Preco de Produtos sem GlutenFigura 2. Porcentagem de aumento médio de preço (R$/Kg) dos produtos sem glúten em relação ao preço dos produtos com glúten em 5 capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis e Porto Alegre).
A Figura 3 mostra o preço médio (R$/Kg) dos produtos com glúten e seus similares sem glúten em cada um dos gêneros alimentícios. Apesar de mais caros, a diferença de preço para itens como ‘bolo’, ‘torrada’ e ‘biscoitos’ é menor do que a diferença de preço entre itens como ‘farinha’ e ‘pão’ (possivelmente em função do valor mais baixo dos itens contendo glúten nestas últimas categorias).
Produtos sem Gluten Preco
Figura 3. Preço médio (R$/Kg) das categorias de produtos com glúten e seus similares sem glúten em 5 capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis e Porto Alegre). (Obs: Esclarecimentos sobre as Farinhas 1 e 2:  tanto no caso da farinha 1 como da farinha 2 a farinha 'com glúten' é a farinha de trigo, como descrito. Já no caso da farinha sem glúten, a farinha 1 é o preço médio das farinhas de arroz, de milho, de mandioca, polvilho, fécula de batata e de mandioca, e o preço da farinha 2 é o preço da farinha especial sem glúten (uma mistura pré-pronta, específica para dietas sem glúten) que se compra em lojas especializadas.

Variações Geográficas no Custo da Alimentação sem glúten

Em todas as capitais estudadas o custo da alimentação sem glúten foi mais alto. No entanto, as maiores diferenças foram observadas para as cidades de Porto Alegre e Rio de Janeiro (Figura 4). Em Florianópolis, apesar dos produtos sem glúten custarem praticamente o dobro dos produtos com glúten, as diferenças percentuais foram as menores da amostra, possivelmente em função da maior disponibilidade de produtos sem glúten em supermercados e hipermercados nesta cidade.
Preco Produtos Sem Gluten por estado
Figura 4. Aumento (%) do preço dos produtos sem glúten em relação ao seu similar com glúten em 5 capitais brasileiras (aumento médio considerando os gêneros: pão, farinha, torrada, cereal matinal, macarrão, bolo e biscoito conjuntamente).

Custo Mensal da Cesta Básica

O custo da cesta básica (ração mínima mensal calculada para um adulto) foi mais alto em todas as capitais quando o pão e a farinha computados na cesta são substituídos por similares sem glúten. O aumento de preço variou entre 35 reais (Santa Catarina) e 115 reais (Rio de Janeiro) a mais por cesta (Figura 5).
Cesta sem Gluten
Figura 5. Aumento (em R$) do preço da cesta básica sem glúten em relação à cesta básica com glúten em 5 capitais brasileiras (na cesta básica sem glúten substitui-se o pão e farinha por similares sem glúten).

Conclusões

A presente pesquisa revela que a dieta sem glúten representa um impacto financeiro relevante para seus adeptos. Mesmo considerando a cesta básica nacional, onde apenas o pão e a farinha de trigo são substituídos por alternativas sem glúten, o aumento nos custos com alimentação é significativo. Quando incluídos produtos como macarrão, biscoito e cereais o aumento de preço é ainda maior, já que nas principais categorias de alimentos com glúten (macarrão, pão, farinha, torrada, biscoito, bolo e cereais matinais) os substitutos sem glúten são em média 138% mais caros.
Vale lembrar também que o impacto financeiro da dieta por família é possivelmente maior: por exemplo, no caso de celíacos é comum a presença de mais de um familiar portador (dada a natureza genética da condição). Além disso, nesta e em outras condições médicas também é frequente a adoção da dieta sem glúten por outros membros da família (ainda que estes não sejam portadores), tanto para motivação do portador como para evitar os riscos da contaminação cruzada (uma vez que quantidades mínimas de glúten podem ser prejudiciais à saúde). Finalmente, em muitos casos há também a necessidade de suplementação da dieta com vitaminas e outros compostos (como cálcio) em função da presença de deficiências nutricionais, além da necessidade de substituição do leite por alternativa sem lactose (leite de soja ou leite com baixo teor de lactose, também mais caros).
A constatação do elevado custo da dieta enfatiza assim a importância da atual legislação brasileira (lei 10.674 de 16 de maio de 2003), a qual requer a declaração da presença ou ausência de glúten no rótulo de todos os produtos alimentícios, proporcionando assim ao adepto da dieta sem glúten uma maior disponibilidade de produtos e um custo mais baixo.
A pesquisa atual também mostra que a variabilidade no preço dos produtos sem glúten é bastante alta. Tais dados mostram que a pesquisa de preços prévia à aquisição dos produtos pode, dentro de limites específicos, reduzir o impacto financeiro associado à necessidade da dieta. Pesquisas futuras são no entanto necessárias para avaliar o impacto do custo dos produtos sem glúten sobre a possibildiade de transgressão da dieta, principalmente no caso de famílias de baixa renda.
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Citar fonte como: Revista Vida sem Glúten e sem Alergias, 2010 (www.vidasemglutenealergias.com)