Cientistas podem ter detectado o décimo
planeta do sistema solar
Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia afirmaram ter detectado o que pode ser o décimo planeta do sistema solar. Encontrado a uma grande distância dos outros planetas pelo telescópio espacial Spitzer, lançado recentemente, o novo planeta foi batizado como Sedna - nome da deusa dos oceanos dos inuit.
Observações indicam que o planeta pode ter um diâmetro de 2 mil quilômetros, mas não descartam que ele possa até ser maior do que Plutão, que tem um diâmetro de 2,25 mil quilômetros.
O anúncio deve estimular um debate para determinar se Sedna pode ser realmente classificado como um planeta. Alguns astrônomos já afirmam que a descoberta redefine o sistema solar.
Um grupo de astrônomos acredita que Plutão não é um planeta de verdade, mas apenas um dos maiores dentro do grande número de corpos celestes pequenos na parte externa do sistema solar.
Sedna também foi identificado pelo telescópio espacial Hubble. A Nasa, agência espacial americana, deve anunciar hoje detalhes sobre a descoberta. O novo planeta é o maior corpo celeste encontrado orbitando o Sol desde a descoberta de Plutão, em 1930.
Sedna foi encontrado durante uma pesquisa liderada por Michael Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Os cientistas estão apenas na metade de um projeto de investigação programado para três anos. Cálculos preliminares sugerem que o planeta está a 10 bilhões de quilômetros da Terra, em uma região do espaço conhecida como Cinturão de Kuiper.
O Cinturão de Kuiper contém centenas de objetos conhecidos, e os astrônomos acreditam que há muitos mais para serem descobertos.
Rocha e gelo
A maioria dos corpos celestes são pequenos mundos de rocha e gelo, mas alguns, como Sedna, podem ser maiores do que Plutão. A importância de Sedna é que se trata do primeiro corpo celeste desse tipo descoberto em sua órbita normal.
Outros, como Quaoar e Varuna, são semelhantes, mas menores, e, embora sejam originários do Cinturão de Kuiper, foram impulsionados a diferentes órbitas.
Depois da descoberta do corpo celeste, os astrônomos no Observatório de Tenagra, no Estado americano do Arizona, receberam pedidos para fornecer informações sobre a posição dele, para que se possa determinar uma órbita para Sedna.
Conteúdo do site apolo11.com
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